16 de dez. de 2012

Obrigado, 2012

Ilustrei esse post assim porque vai que traz dinheiro pra mim e pra vocês, né?
Não custa nada tentar!

Mais um ano que passa e mais um ano que faço um textinho sobre o que passei no ano. Sei lá, é pessoal, pode não interessar, mas gosto de publicar no blog. Antes eu fazia e apagava, mas agora fica aqui, para que eu possa ler no final do ano e ver se as expectativas foram concretizadas ou não.

E no final de 2011 eu fiz este post aqui rasgando elogios ao ano passado e um pouco sem expectativas para 2012, embora otimista. Como escrevi, estava mais interessado em 2014, esperando que 2012 (e 2013 também) fosse mais do mesmo. Não esperava novidades, ia empurrar o ano com a barriga, e talvez por isso 2012 tenha sido um dos anos mais surpreendentes da minha vida. Continuo, felizmente, vivendo uma sequência de anos excelentes.

Vamos começar pelo que foi ruim, porque foi curto e escrevo em um parágrafo: minha saúde anda capenga. Nada grave, mas tive e continuo tendo pequenos problemas desde o começo do ano, tipo perder 4 kg em um mês por virose (quilos estes que me fazem falta e não consegui recuperar todos), ter tido várias gripes fortes, ataques de rinite frequentes, dores de estômago, duas estafas, umas enxaquecas terríveis, febres estranhas, conjuntivite nos dois olhos, o cristalino do olho riscado, umas crises de ansiedade, etc. Enfim, esta situação toda continua acontecendo e acho bom parar, caso contrário já já vou conseguir a prefeitura dos hospitais da região no Foursquare. Também passei pela perda de uma cadelinha que se foi com 2 anos e meio de vida, poucas horas antes de eu viver um dos melhores momentos do ano.

Em 2012 não fiz grandes mudanças na minha vida. Continuei trabalhando no mesmo lugar, no mesmo esquema home office, fiz mais um ano da faculdade. E o ano ia de fato seguindo a linha "mais do mesmo" até abril.

Eis que que descobri que, apesar de ser capricorniano e gostar de rotina e estabilidade, precisava de algumas coisas diferentes de vez em quando. Foi quando vida deu um empurrãozinho e no meio do ano estava lá eu pela terceira vez indo para Buenos Aires, tendo aquela sensação maravilhosa de chegar a Ezeiza e sentir que estava chegando em casa. Desta vez foi mais especial, porque, como relatei neste post de julho, foi para fazer um curso. Así que foi tudo pago por mim, o que significava que eu decidia se pulava refeições para economizar dinheiro ou se me daria um jantar de R$ 50 sem reclamar, que eu estava sozinho, o que me permitia viver a cidade como morador/trabalhador de lá, que eu podia ir pra onde eu quisesse a hora que eu quisesse. Tudo isso na cidade que quero que seja o cenário da minha vida. Sem falar que estava o maior frio, tipo 0 grau de manhã e 7 de tarde em alguns dias, o que é um alívio para quem gosta de frio, mas mora no clima tropical.

Depois voltei muito triste, não nego, mas a vida me reservou mais surpresas. Participei de um projeto muito interessante que pode me render ainda mais novas experiências no futuro. E, quem diria, até as coisas mais empacadas da minha vida pessoal deram certo. E ainda teve boatos que eu estava na pior, hein?

Isso significa que, embora eu tenha curtido menos balada em 2012, eu aprendi, neste ano, a viver mais intensamente o presente. A cabeça permanece no futuro boa parte do tempo, mas todas as chances do presente estão sendo aproveitadas. Aprendi a não desperdiçar um minuto que pode ser bom. Vi, por exemplo, que deitar por três horas nas esteiras do Centro Cultural, olhando para uma árvore, ouvindo música e sem pensar em nada pode ser uma excelente forma de aproveitar a vida. Aprendi a aproveitar mais as companhias, os bons momentos, a reparar nos detalhes, nos sorrisos. A ver mais cor no presente. Também estou aprendendo, lentamente e pela saúde, a viver de um jeito menos preocupado e menos corrido.

2012 foi milagroso, trouxe coisas inesperadas e me ensinou que, VÉI, a gente precisa ser sempre otimista, acreditar que a gente pode e confiar mais em nós mesmo. As coisas se ajeitam como têm que ser e na hora que têm que ser. Clichê, mas verdade. E 2012 não acabou. Tem 15 dias pela frente, e serão certamente 15 dias surpreendentes. Ou de repente são só 5 dias, né, Maias? O bom é que, se o mundo realmente acabasse, eu iria embora feliz, feliz  :)

Deixando o momento autoajuda Zíbia Gasparetto de lado (nada contra, acho ótimo, como diria Leila Lopes), aí vem 2013. E será que estou preparado? 2013 tem último ano de faculdade, tem TCC. Tem planejamento da vida pós-faculdade. Tem a duríssima decisão de ver o que fica, o que vai. Tenho que me tornar independente, maduro, adulto, ser mais equilibrado. E tudo isso rapidamente, apenas ao longo do ano que em pouco mais de duas semanas. Mas são desafios bons e a vida precisa deles, senão caio numa angústia de marasmo, que espero nunca cair na minha vida. 2013 tem tudo para ser um ano excelente. E vai ser :D

Que venha 2013. E que seja um ano maravilhoso para todos nós, com muita saúde, paz e o máximo de sucesso e realizações. Feliz Ano Novo :D