26 de dez. de 2011

FELIZ 2012!!!


Não é a Av. Paulista, mas minha zona leste tem fogos no Réveillon também, tá?
Foto: Fábio De Nittis


Eis que dezembro chegou, eu continuei trabalhando, o tempo foi passando e de repente era ontem. Fim de tarde do dia 24, Natal e, como sempre, aquela sensação de que o ano voou. Ao mesmo tempo em que tenho a sensação de que o ano voou, também parece que vivi uns cinco anos em um, de tanta coisa que aconteceu, uma atrás da outra, sem dar tempo nem de respirar. Agora o meu 2011 “bipolar” está chegando ao fim. E quando digo ano “bipolar” não quero dizer que foi um ano de coisas muito boas e muito ruins. Felizmente, foi mais um ano excelente pra mim, como têm sido os últimos.
Mas foi um ano de coisas muito opostas acontecendo. Só para dar alguns exemplos, iniciei este ano trabalhando perto de casa, para depois trabalhar a 35km daqui e depois trabalhar a maior parte do tempo em esquema home office. 2011 foi o ano que tinha hora que eu queria que voasse, e que tinha hora que eu queria que passasse devagar, para ser aproveitado ainda mais, já que estava sendo um ano tão bom. Foi o ano que eu mais trabalhei e dediquei horas para os compromissos diários (e por isso às vezes passei semanas a fio sem postar aqui), mas foi o ano que mais tirei horas para me divertir. Em 2011 eu senti muito sono e preguiça, mas também foi o ano em que mais tive garra para lutar e seguir em frente. Neste ano eu passava boa parte do dia sozinho, mas estava sempre rodeado por muita gente. Fui muito mão de vaca, a ponto de escolher lanche mais barato por questão de centavos, mas também gastei dinheiro com coisas que me fazem feliz e até dei presente no aniversário do meu irmão.
Neste ano, pude viajar e matar a saudade de Buenos Aires e, quando eu achava que o ano não podia surpreender mais, fiz minha primeira viagem totalmente paga por mim, para o Rio de Janeiro. Tive oportunidade de fazer umas mudanças que eu queria e consegui. Também tive oportunidade de aproveitar coisas que sempre quis, mas, de última hora, joguei tudo para o alto e não me arrependi. Consegui, a duras penas, chegar à metade da faculdade. Terminei também meu curso de espanhol.
Em 2011 vivi experiências bacanas, diferentes, conheci bastante gente, me diverti com estrangeiros, ri bastante, dancei várias noites até depois do amanhecer. Tantos acontecimentos que eu nem imaginei que caberiam em 365 dias e que também não cabem nas linhas deste post desorganizado. Mas o que importa é que compri a missão do ano, que é a mesma sempre: fui feliz!
Agora vem chegando 2012. Vou confessar que não estou com a mesma empolgação que nos últimos anos, porque gostaria que os fogos da próxima noite de sábado estivessem anunciando a chegada de 2014. De qualquer forma, ainda estou muito otimista e se 2012 for como os últimos anos (como parece que será), vai ser ótimo novamente.
Então, gostaria de aproveitar o post para desejar a todos um ótimo 2012. O mundo não vai acabar, não, então espero que todos tenham muita paz, saúde, união, felicidade, sucesso, realizações de sonhos - e é preciso acreditar neles, são eles que nos movem! - e força, sempre.
Ah! E otimismo! Afinal, (vou até destacar agora) um ano que começa na virada de sábado para domingo só pode trazer coisas boas, né? ;) Obrigado pelas visitas e comentários ao longo de 2011 e FELIZ 2012!!!

2 de dez. de 2011

Porque calor me lembra o Rio. E dá saudades!

Faltou sol neste dia. Mas sobrou beleza! - Foto: Fábio De Nittis

Sei que este blog anda muito cheio de assuntos pessoais. É verdade, como tenho andado menos por aí (especialmente agora com as benditas férias da faculdade), posts deste tipo serão mais frequentes por aqui.  Também sei que o que vou falar já faz tempo que ocorreu, mas não poderia deixar de comentar.
Desde junho, quando estava na correria, eu só queria um finzinho de semana viajando. Que fosse aqui do lado, no litoral. Eu estava precisando de uns dias olhando a paisagem, sem pensar em absolutamente nada. Eis que em outubro surgiu a oportunidade de ir para o Rio de Janeiro, ajudá-la em um projeto de auxiliar estudantes da Holanda a fazerem reportagens sobre o Brasil. Se fosse em outros tempos, eu me perguntaria: por que ir? Mas resolvi fazer diferente. Lembrei que passei a vida falando que devia ser bom ganhar dinheiro, ter as próprias coisas e tal, mas que o melhor investimento, o que daria mais satisfação, seria juntar dinheiro para viajar. Também me lembrei daquele papo do começo do ano de que 2011 na verdade seria dois mil e OUSE, e que às vezes é necessário ousar.
Eis que estava eu na sexta, último dia 11, no aeroporto, para quatro dias de viagem. Depois de três horas de sono (na madrugada eu ainda fazia trabalhos da faculdade e arrumava as coisas), estava lá, pronto para embarcar para a minha primeira viagem totalmente bancada por mim, o que é uma satisfação imensa. E foi uma das melhores coisas que fiz! Fiquei em um albergue voltado mais para estrangeiros, o que significava dividir quarto com gente de várias partes do mundo (alguns deles voltaríamos a ver semanas depois em São Paulo, até saímos juntos!), falar inglês o tempo todo e ficar confuso com pessoas falando em português.

Ajudar os holandeses também foi uma experiência incrível, porque as reportagens foram muito interessantes. Em uma delas, por exemplo, houve uma entrevista com uma líder de comunidade, seguida por uma visita a uma das favelas do Complexo do Alemão. Foi bacana ver que as obras do PAC não só levam coisas básicas, como saneamento básico e asfalto, mas também escolas e inclusive cinema em 3D. Pois é, cinema em 3D no Complexo do Alemão! Observei também o contraste entre um domingo de pessoas caminhando tranquilamente e vivendo a vida normalmente e um carro do exército passando, com militares com arma em punho. Impactante e triste, eu diria. No Rio estive em bairros nobres, em comunidades carentes, em locais turísticos e não turísticos, em locais divertidos, em locais pra lá de bizarros, andei de táxi, ônibus, metrô, no calçadão, na rua, na areia...


Copacabana deixou saudades - Foto: Fábio De Nittis

E também houve tempo para diversão. Quilômetros caminhados pela praia de Copacabana, bairro que dispensa apresentações e que me acolheu tão bem. Noites na Lapa. Fins de tarde comendo e bebendo alguma coisa nos quiosques de Copacabana, sentindo a brisa que aliviava um pouco o calor carioca. Também pude fazer um rápido city tour no último dia, guiado por um amigo do Rio (OBRIGADO BRENO) que eu conheço há seis anos pela internet, mas que ainda não tinha visto pessoalmente. Aliás, embora o Rio esteja aqui do lado, foi minha primeira vez na cidade. E, embora não tenha sido totalmente a lazer, não poderia deixar o Rio sem conhecer o Cristo, passeio imperdível. E de lá de cima se tem esta vista linda do Pão de Açúcar, que ilustra o post e que faz o trecho “o Rio de Janeiro continua lindo” fazer todo o sentido.
E nestes dias quentes do verão que se aproxima (hoje já fez 29 graus aqui em São Paulo), os fins de tarde na orla de Copacabana deixam saudades. E sabe aquela frase que diz que a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena? Eu concordo plenamente. Valeu a pena! :)