Sou mais um escravo do relógio. No meu dia-a-dia, tudo deve ser rigorosamente cronometrado para que eu consiga cumprir tudo o que tenho que fazer no horário correto. É a hora de acordar, a de sair de casa, a de chegar ao ponto de ônibus, a de chegar ao metrô e à outra linha de metrô, a hora de pegar o outro ônibus para entrar no trabalho no horário determinado... tudo isso só até às dez da manhã, mas assim segue o resto do dia.
E eis que chega um dos pouquíssimos feriados prolongados de 2011 (desculpem pela informação desanimadora), o da Páscoa. De repente, todos os problemas parecem desaparecer. Não há mais aquela preocupação porque o ônibus demorou 50 minutos para passar e você chegou atrasado no trabalho. Nem a preocupação de chegar atrasado na faculdade em dia de atividade valendo nota porque o ônibus levou 45 minutos para passar e depois ficou estagnado no mesmo ponto durante 20 minutos, preso em um congestionamento típico de horário de pico em São Paulo. No feriado - quando a semana de provas já passou - não há preocupação em ler textos que às vezes não são tão interessantes ou ler páginas de anotações feitas ao longo de todo o bimestre para a prova. Não estou me queixando, afinal, ainda que eu reclame frequentemente do cansaço no Twitter, eu gosto do que faço e levo a vida numa boa. Coloco os fones de ouvido e tento passar o mínimo de estresse possível quando acontecem tais imprevistos, porque sei que passar nervoso infelizmente não vai aliviar o trânsito nem fazer o ônibus chegar mais rápido.
E ainda que eu não tenha procurado a calma do interior e nem ido me esbaldar no mar com 35 graus no litoral, este feriado deixará saudades, como a maioria deles. Saudades porque pude trocar as três horas de sono diárias por dez ou onze. Porque pude tirar um dia para visitar parentes e outro dia para ir ao cinema. Porque pude aproveitar meu tempo para ler notícias, acompanhar blogs que durante a semana não tenho tempo de ler, iniciar a leitura de um livro que peguei emprestado... e também porque pude gastar tempo com coisas mais irrelevantes, como passar horas nas redes sociais ou ligar as caixinhas de som e acessar o site de uma rádio argentina para cantar e me interar do que é sucesso no país vizinho, tão admirado por mim.
Agora, a noite do último dia de feriado já está se iniciando, e amanhã tudo volta ao normal. Ainda bem. Seria entediante demais viver num eterno feriado. Que venha a rotina, mas que o próximo feriado não demore.
E eis que chega um dos pouquíssimos feriados prolongados de 2011 (desculpem pela informação desanimadora), o da Páscoa. De repente, todos os problemas parecem desaparecer. Não há mais aquela preocupação porque o ônibus demorou 50 minutos para passar e você chegou atrasado no trabalho. Nem a preocupação de chegar atrasado na faculdade em dia de atividade valendo nota porque o ônibus levou 45 minutos para passar e depois ficou estagnado no mesmo ponto durante 20 minutos, preso em um congestionamento típico de horário de pico em São Paulo. No feriado - quando a semana de provas já passou - não há preocupação em ler textos que às vezes não são tão interessantes ou ler páginas de anotações feitas ao longo de todo o bimestre para a prova. Não estou me queixando, afinal, ainda que eu reclame frequentemente do cansaço no Twitter, eu gosto do que faço e levo a vida numa boa. Coloco os fones de ouvido e tento passar o mínimo de estresse possível quando acontecem tais imprevistos, porque sei que passar nervoso infelizmente não vai aliviar o trânsito nem fazer o ônibus chegar mais rápido.
E ainda que eu não tenha procurado a calma do interior e nem ido me esbaldar no mar com 35 graus no litoral, este feriado deixará saudades, como a maioria deles. Saudades porque pude trocar as três horas de sono diárias por dez ou onze. Porque pude tirar um dia para visitar parentes e outro dia para ir ao cinema. Porque pude aproveitar meu tempo para ler notícias, acompanhar blogs que durante a semana não tenho tempo de ler, iniciar a leitura de um livro que peguei emprestado... e também porque pude gastar tempo com coisas mais irrelevantes, como passar horas nas redes sociais ou ligar as caixinhas de som e acessar o site de uma rádio argentina para cantar e me interar do que é sucesso no país vizinho, tão admirado por mim.
Agora, a noite do último dia de feriado já está se iniciando, e amanhã tudo volta ao normal. Ainda bem. Seria entediante demais viver num eterno feriado. Que venha a rotina, mas que o próximo feriado não demore.
2 comentários:
Fábio, sempre gosto de seus textos. Você escreve de um jeito que é agradável ler. Seus escritos não cansam o leitor, são leves e gostosos.
Bem, sobre a radio Argentina, gostaria que me desse o link... tendo em vista que um dia eu também sonhara morar lá (e quis o destino que eu viesse a viver na Alemanha).
Sobre a vida ser um eterno feriado, eu te digo... é um tédio mesmo.
Beijos...
Verinha
Oi, Verinha! Muito obrigado!!
Tudo bem com você??
O site da rádio que acompanho é o http://www.cienradios.com.ar/
Tem a rádio ao vivo, com locução, intervalos comerciais, etc, clicando em La 100. E tem as dezenas de rádios específicas no site, rádios de música internacional, nacional, separadas por década, por ano, por artista. Enfim, às vezes passo horas por lá.
Beijos!
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