No fim de junho eu fazia meus planos para as férias. Eram planos de dormir mais, de postar mais no blog, de dar mais atenção aos meus planos pessoais e tantos outros.
Bom, as pseudo-férias passaram e, de todos os planos, só coloquei em prática o de dormir mais. Agora chego ao último domingo de julho pensando que amanhã é agosto e voltam as aulas. Volto às minhas três a cinco horas de sono diárias. Volto a trocar as noites de descanso pelas noites prestando atenção às aulas. Voltam as reponsabilidades em relação às notas. Mas, como não só eu volto às aulas, volta também o caos no transporte público, com o aumento no número de pessoas transportadas diariamente.
Sim, de novo o transporte público. Posto bastante sobre o tema porque, como já comentei, passo seis horas por dia em ônibus, metrôs e, a partir de amanhã, trens também. E porque ao longo de maio e junho eu tirei algumas fotos de situações que me incomodam, para montar posts para o blog.
Quem convive comigo e não pega a linha vermelha do Metrô às vezes se surpreende com o que falo. Tem dia que levo 15 minutos para conseguir passar pela linha de bloqueios (erroneamente chamada de catraca) da estação. Para ilustrar o que eu digo, vejam a foto abaixo, do início de maio. É a fila para entrar no Metrô Carrão. É uma fila que se estende por toda a passarela que liga a estação em si até o local onde os ônibus param, do outro lado da Radial Leste.
Bom, as pseudo-férias passaram e, de todos os planos, só coloquei em prática o de dormir mais. Agora chego ao último domingo de julho pensando que amanhã é agosto e voltam as aulas. Volto às minhas três a cinco horas de sono diárias. Volto a trocar as noites de descanso pelas noites prestando atenção às aulas. Voltam as reponsabilidades em relação às notas. Mas, como não só eu volto às aulas, volta também o caos no transporte público, com o aumento no número de pessoas transportadas diariamente.
Sim, de novo o transporte público. Posto bastante sobre o tema porque, como já comentei, passo seis horas por dia em ônibus, metrôs e, a partir de amanhã, trens também. E porque ao longo de maio e junho eu tirei algumas fotos de situações que me incomodam, para montar posts para o blog.
Quem convive comigo e não pega a linha vermelha do Metrô às vezes se surpreende com o que falo. Tem dia que levo 15 minutos para conseguir passar pela linha de bloqueios (erroneamente chamada de catraca) da estação. Para ilustrar o que eu digo, vejam a foto abaixo, do início de maio. É a fila para entrar no Metrô Carrão. É uma fila que se estende por toda a passarela que liga a estação em si até o local onde os ônibus param, do outro lado da Radial Leste.
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Chegar à plataforma às vezes é uma luta - Foto: Fábio De Nittis |
Passamos pela primeira etapa. É hora de chegar à plataforma. O problema é que o metrô já sai cheio de Itaquera. De Itaquera até a Sé são doze estações. Doze estações que devem receber, cada uma, entre dez e vinte linhas de ônibus lotados, de todos os bairros da zona leste. O metrô chega à estação Carrão completamente lotado, com pessoas amassadas na porta (na verdade, o metrô já passa assim várias estações antes). As plataformas vão lotando sem parar. Apesar de eu não ficar esperando trens do metrô mais vazios passarem e querer embarcar sempre o quanto antes, já cheguei a ficar 35 minutos na plataforma até embarcar. Ou alguém acha que é fácil entrar no metrô assim:
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Plataforma às 8h da manhã, já no fim do horário de pico, em maio - Foto: Fábio De Nittis |
Ok, após a espera na plataforma, viagem no metrô apertado. Estaria tudo "bem" se do Carrão até a Sé levasse 13 minutos, como acontece fora do horário de pico. Nas horas mais lotadas do dia, os trens circulam colados uns aos outros e são frequentes as paradas entre estações para "aguardar a movimentação do trem a frente". Resultado? A viagem não dura menos de 25 minutos. Em dias mais caóticos, como dias de chuva, por exemplo, cchega a levar 40 minutos. Já vi levar 1h. 1h para percorrer apenas seis estações.
Descemos na Sé, que está sempre muito cheia. Em dias caóticos interditam a escada e desligam escadas rolantes, para diminuir a superlotação na plataforma de acesso à linha azul. Nisso, mais minutos consumidos. Já cheguei a levar quarenta minutos entre sair do trem do metrô da linha vermelha e entrar no trem da linha azul.
Levando mais ou menos tempo, o fato é que o caos está aí, em todas as linhas (inclusive nas linhas 4 - amarela e 5- lilás), seja metrô, trem ou ônibus. E, depois de um mês mais calmo devido às férias e à ausência de chuva nos horários de pico, o caos volta amanhã. Paciência e boa sorte a todos nós a partir de amanhã, tenho certeza que precisaremos.
Ok, após a espera na plataforma, viagem no metrô apertado. Estaria tudo "bem" se do Carrão até a Sé levasse 13 minutos, como acontece fora do horário de pico. Nas horas mais lotadas do dia, os trens circulam colados uns aos outros e são frequentes as paradas entre estações para "aguardar a movimentação do trem a frente". Resultado? A viagem não dura menos de 25 minutos. Em dias mais caóticos, como dias de chuva, por exemplo, cchega a levar 40 minutos. Já vi levar 1h. 1h para percorrer apenas seis estações.
Descemos na Sé, que está sempre muito cheia. Em dias caóticos interditam a escada e desligam escadas rolantes, para diminuir a superlotação na plataforma de acesso à linha azul. Nisso, mais minutos consumidos. Já cheguei a levar quarenta minutos entre sair do trem do metrô da linha vermelha e entrar no trem da linha azul.
Levando mais ou menos tempo, o fato é que o caos está aí, em todas as linhas (inclusive nas linhas 4 - amarela e 5- lilás), seja metrô, trem ou ônibus. E, depois de um mês mais calmo devido às férias e à ausência de chuva nos horários de pico, o caos volta amanhã. Paciência e boa sorte a todos nós a partir de amanhã, tenho certeza que precisaremos.
2 comentários:
Ai ai ai, Fábio!! Que coisa , heim? E aonde isso vai parar? Nós moravamos no Jabaquara, qdo viemos para Holanda. Na época ainda dava para encarar( 18 anos atrás...)apesar de que mais que a metade das linhas do metro não existiam ainda. Mas mesmo assim, era um suplício já naquela época embarcar na Sé no horário de pico.
Muito boa sorte e força!!
Oi, Sheila!!
Pois é, agora estão construindo mais metrô e tentando dividir mais o tráfego (tentar criar mais opções de conexões). Mas a linha vermelha ainda vai longe nessa situação, há planos de construir linhas na zona leste, mas nada ainda.
E, de fato, faz DÉCADAS que o metrô já está assim, a diferença é que a superlotação só aumenta né?
Obrigado pela visita, pelo comentário e pelos fotos de sorte e força hahaha
Beijos
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